Para Inspirar

Os quatro pilares da boa alimentação

O que compõe um bom prato? Quais as dicas básicas da nutrição? Comece ainda hoje a balancear seu prato e trazer esse equilíbrio para sua vida

8 de Abril de 2020


Quando o assunto é alimentação, logo nos vêm à cabeça dietas milagrosas, alimentos vilões, jejuns intermitentes e outras dicas amplamente divulgadas que se tornaram populares e mudam o tempo todo. Quer um exemplo? O ovo, alimento rico em proteínas e cálcio, já foi vilão e mocinho por diversas vezes, assim como o limão, o café, o azeite, e tantos outro exemplos.

Então, no que acreditar? Como conquistar a tão sonhada alimentação equilibrada? Podemos tomar como base os princípios da nutrição, cravados há mais de 70 anos pelo médico argentino Pedro Escudero: Quantidade, Qualidade, Harmonia e Adequação. Segundo ele, a quantidade deve ser suficiente para satisfazer as necessidades nutricionais e energéticas do seu organismo.

“Um modelo de prato ideal é composto por metade dele de vegetais, 1/4 carboidrato e 1/4 proteína. Ele pode se adequar a boa parte da população para uma boa manutenção de saúde” explica a nutricionista esportiva Carolina Ragugnetti. Isso, claro, pode variar de um indivíduo para o outro - e por isso é tão importante fazer consultas regulares com um profissional.

Mas é importante ter em vista que tanto a falta quanto o excesso podem ser prejudiciais. A qualidade mora nos próprios alimentos - como os orgânicos e os mais frescos. Optar por opções de boa procedência já será meio caminho andado rumo a um bom funcionamento do seu corpo, além de privilegiar também métodos de cocção mais limpos e saudáveis.

Procure também investir em comidas que trarão prazer ao seu paladar, fazendo do momento de se alimentar algo prazeroso. “Uma comida gostosa influência no comer bem, porque ninguém aguenta dietas ruins e seletivas por muito tempo. Quando se menos monotonia no prato, se tem mais apelo, mais vontade de comer bem e explorar uma alimentação mais saborosa, variada. É um estímulo a mais para mudança de hábitos” explica a especialista.

O que seria uma refeição harmoniosa ? É saber que a composição do seu prato deve ser a mais diversificada possível. Isso porque essa variedade de alimentos deve garantir não só o sabor já mencionado, mas também contemplar uma boa quantidade de nutrientes básicos, os chamados “macronutrientes”, com proteína, carboidrato e gordura, de forma equilibrada.

Uma dica que poderá te ajudar a buscar a harmonia do seu prato é apostar nas cores. Opte por alimentos coloridos pois, ao final, você terá não só um resultado visualmente bonito e apetitoso, mas terá em suas opções um pouco de cada nutriente. “A recomendação de que o prato seja colorido vem de que cada cor está relacionado a algum grupo de nutrientes. Os alimentos verdes escuro, por exemplo, são ricos em fibras, vitaminas A, K, e minerais. Os alaranjados e/ou vermelhos são ricos em carotenóides, vitamina C e A, muito importantes para controle de colesterol e prevenção de aterosclerose. Os roxos são ricos em antocianinas, vitaminas do complexo B, Ferro. Então quanto mais variedade de cor, mas garantido é a presença de todos os nutrientes” comenta Carolina.

Para um percentual mínimo de gordura que deve se consumir no dia - que gira em torno de 15 a 20% do valor calórico total da dieta - aposte também em alimentos coloridos. “As chamadas ‘gorduras boas’ estão em alimentos como o azeite, no coco, no abacate, nas castanhas, além das gorduras que vem junto com outros alimentos, como a que vem com o salmão e os peixes” resume.

Por fim, adequar sua alimentação às suas necessidades pessoais - que conversa com todos os outros tópicos. Aqui se faz necessário levar em consideração cada ciclo específico de sua vida, como infância, adolescência ou vida adulta. Para além de sua idade, deve-se considerar o seu estado fisiológico e de saúde. Durante uma gestação, por exemplo, as necessidades são outras.

Adequar também, à sua rotina e sua realidade socioeconômica, e fazer com que caiba dentro do seu tempo e do seu bolso, uma alimentação que corresponda a todos os outros pontos. E a dica mais valiosa de todas: procure sempre um especialista que irá te orientar a seguir essas e outras dicas com base nas suas particularidades.

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Sonecas podem fazer bem para a saúde do coração

Segundo pesquisa científica, cochilar não é uma indulgência preguiçosa

17 de Setembro de 2019


Uma nova pesquisa científica diz que sonecas não são uma indulgência preguiçosa. Com moderação, elas podem ser boas para o coração . Em um artigo publicado na revista Heart , os pesquisadores descobriram que adultos suíços que tiravam um ou dois cochilos da tarde por semana tinham um risco menor de problemas cardíacos do que os que não dormiam. O sono inadequado é um fator de risco conhecido para uma série de problemas de saúde, incluindo os cardiovasculares. Por isso, a capacidade dos cochilos de substituir o sono noturno perdido pode torná-los um hábito saudável. Pesquisa. Quase 3.500 adultos suíços entre 35 e 75 anos participaram do estudo. Eles forneceram aos pesquisadores informações sobre seus hábitos de cochilo, sono noturno e estilo de vida. Em seguida, os participantes foram submetidos a exames destinados a avaliar sua saúde geral. Mais da metade dos voluntários disse não ter cochilado durante a semana antes do início do estudo. Dentre os que cochilaram, 667 o fizeram uma ou duas vezes, 411 três a cinco e 370 seis ou sete. Resultado . Durante até oito anos de acompanhamento, 155 pessoas apresentaram um problema cardíaco. As pessoas que tiravam um ou dois cochilos diurnos por semana tinham um risco menor de problemas cardiovasculares do que as que não dormiam. No estudo, o conexão entre cochilos mais frequentes e a saúde do coração não foi tão forte. Segundo os pesquisadores, essas sonecas curtas podem ser uma maneira valiosa de aliviar o estresse e compensar o sono inadequado à noite, protegendo a saúde do coração. Sono. A privação do sono é um fator de risco conhecido para condições como obesidade, diabetes, pressão alta, derrame, doenças cardíacas e angústia mental. Portanto, os cochilos podem ajudar as pessoas que não descansam o mínimo recomendado de sete horas de sono por noite. O novo estudo encontrou uma exceção para adultos com mais de 65 anos. Não houve benefícios para a saúde do coração associados a cochilos ocasionais. Uma possível explicação é a tendência desse grupo a ter mais problemas de saúde e cochilar por períodos mais longos do que os adultos mais jovens. Embora o novo estudo não tenha encontrado uma forte ligação entre a duração da soneca e a saúde do coração, estudos anteriores vincularam longos cochilos a problemas cardiovasculares. A pesquisa foi limitada pela sua estrutura observacional e os participantes relatarem seus hábitos de soneca, o que significa que sua lembrança poderia ter sido imperfeita. A amostra também teve um número baixo de problemas cardíacos no geral. Ainda assim, a pesquisa apoia a noção de que cochilar é um hábito saudável. Quanto tempo dura a soneca ideal? Embora o novo estudo não tenha respondido a essa pergunta, especialistas dizem que uma soneca de 20 minutos é suficiente para colher benefícios, incluindo melhor atenção, desempenho e humor. Fonte: Jaime Ducharme, para Time Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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