#PlenaeApresenta Derek Rabelo e os sonhos sem limitações

Mergulhe na história de superação e intenção do surfista Derek Rabelo, representando o pilar Corpo.

8 de Abril de 2024



O que te impede de realizar o seu principal sonho? Para Derek Rabelo, nenhuma limitação física foi capaz de desacelerar aquilo que ele mais queria: ser surfista de ondas gigantes. Mas, esse propósito foi se criando ao longo de sua vida, não apareceu de uma hora para a outra. 

Sua história começa como a de todos nós: na infância. A diferença, contudo, é que essa infância foi marcada pela descoberta de glaucoma congênito, doença que, sem um motivo específico, causa uma pressão ocular muito grande. No caso de Derek, o levou a perda total da visão. “Os meus pais foram pegos de surpresa. Nenhum ultrassom na gravidez mostrou que eu tinha um problema. Quando eles receberam a notícia de que eu era cego, ficaram desesperados. O que seria do meu futuro? Quem cuidaria de mim quando eles não estivessem mais aqui?”, relembra.

Foi quando eles começaram a buscar todo tipo de alternativa que pudesse contornar essa situação, mas nenhuma cirurgia foi capaz de reverter o quadro. Ter uma criança que não enxerga em casa muda toda a dinâmica da família. No caso de Derek, a diferença entre o pai que o encorajava nas aventuras e a mãe superprotetora era visível. De qualquer forma, nenhuma atividade para esse menino hiperativo superava as visitas à praia. 

“O meu amor pelo mar surgiu desde muito pequeno. Eu nasci e cresci em Guarapari, uma cidade litorânea do Espírito Santo. Eu tenho até hoje uma prancha de bodyboard infantil que eu ganhei de presente. O meu pai me puxava pelo leash na água e eu lembro como eu ficava feliz quando as ondas batiam em mim”, conta. 

Na etapa da alfabetização, como para muitas crianças com deficiências, foi um desafio e não tanto pelo desenvolvimento de suas competências, mas pela falta de preparo e empenho das instituições escolares. Há ainda o fator do bullying envolvido, o que torna esse estágio da vida ainda mais desafiador do que ele naturalmente já é. 

“Mesmo com os perrengues, eu sou grato aos meus pais por ter frequentado uma escola comum. Os desafios contribuíram para minha jornada. Se eu tivesse estudado num colégio para deficientes, eu acho que eu teria ficado preso nesse mundo. Os meus pais sempre quiseram que eu me adaptasse a qualquer circunstância. Talvez por isso eu nunca tenha tido pensamentos do tipo: ‘Caramba, eu sou um cego fracassado, o que eu vou fazer da minha vida?’”, pondera.

Tudo isso ficou para trás quando Derek - que recebe esse nome em homenagem a um outro surfista, o Derek Ho - , resolve literalmente mergulhar no mundo do surfe na adolescência. Mesmo que ninguém quisesse te ensinar, ele persistiu e convenceu seu pai a te ensinar depois de ter se machucado. 

“O meu pai me deu uma bronca, mas ele viu como eu fiquei frustrado. Um tempo se passou e, quando eu tinha 17 anos, o meu pai me levou pra surfar. Era um fim de tarde e o meu pai falou: “O mar tá perfeito para você aprender”. Ele pegou a prancha dele e, ainda na areia, passou algumas instruções sobre como ficar em pé. Depois, a gente caiu na água e ele tentou me colocar em algumas ondas. O meu pai esperava que eu ficasse de pé logo no primeiro dia, como ele fez quando tinha 14 anos. Mas eu não consegui. Ainda assim, eu amei a experiência e fiquei com vontade de repetir”, diz.

Depois disso, ele tentou ainda outras vezes com pai, tio, amigos, mas só uma escola de surfe foi capaz de realmente ensiná-lo. “A galera me recebeu super bem. Foi um processo de adaptação para todo mundo. Pra mim, lógico, porque eu nunca vi alguém pegando uma onda. Mas pra eles também, porque eles nunca tinham ensinado uma pessoa que não enxerga”.

O seu processo de aprendizado foi mais demorado do que o dos outros alunos, mas Derek lembra com carinho do professor que, segundo ele, era um cara muito paciente.
 “Eu aprendi a surfar usando toda a minha sensibilidade da audição e do tato. Eu escuto os sons do mar e sinto o movimento da água para saber quando a onda está se aproximando. Foi assim também que eu aprendi a hora certa de remar e de ficar em pé na prancha. Eu encosto a mão na parede da onda, para entender como ela vai quebrar. Na hora, é tudo muito rápido, questão de fração de segundo. Com o tempo, eu fui pegando prática e esse processo ficou mais automático”, explica.

Um ano depois, Derek já era um explorador dos sete mares e queria cada vez mais. Se lançou a oceanos distantes e ondas estrangeiras, conheceu atletas de toda a parte e fez seu nome em um esporte que não pensava que não era preciso ver para sentir toda a sua imensidão. Conheça a história toda no episódio completo. Aperte o play e inspire-se!

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Parada obrigatória

Não aprendi a dizer adeus

O que foi falado no Plenae em dezembro

29 de Dezembro de 2022


Não aprendi a dizer adeus

E é com esse ícone da música brasileira que começamos a nossa newsletter de hoje, a última de 2022, mas longe de ser a última das nossas vidas. Mais do que relembrar o ano como um todo - e fique ligado, pois essa retrospectiva vai acontecer! - queremos lembrar a importância de celebrar os pequenos ciclos. 

É por isso que, todo mês, estamos aqui, na sua caixa de e-mail, te contando tudo que passou pelo Plenae nos últimos 30 dias. Pois como é bonito celebrar o dia a dia, a rotina, as pequenas mudanças de hábito, os passos que parecem igualmente pequenos, mas te levam a grandes ganhos. 

Então, novamente, estamos aqui para te contar o que rolou no último mês, olhando assim, sob esse recorte, para entrarmos nessa nova jornada renovados e aprendendo a estarmos mais presentes no aqui e no agora. Vem com a gente ver o que rolou!

Mais um fim!
Dessa vez, da décima temporada do Podcast Plenae. Essa temporada foi especial, pois foi feita com nossos ouvintes. Isso mesmo: convidamos a comunidade Plenae a contar suas histórias, selecionamos as seis melhores que tivessem relação com nossos pilares, e o resultado foi emocionante. Vem ouvir!

Desmistificamos alguns conceitos…
Dentre eles, a neuroplasticidade, esse termo que assusta, mas explica a capacidade que todos nós temos de ir além! Também mergulhamos nos mitos e verdades sobre a surdez, para deixar o tabu em outra era e encararmos esse tema com leveza e com verdade. Fomos inspirados, respectivamente, por Thiago e Paula Pfeifer. 
Mais crônicas no ar
A nossa nova editoria completou o seu segundo mês no ar, lá no nosso Instagram. Falamos sobre amizade, esse tema que sempre nos inspira a sermos melhores e estreitarmos laços. Também nos despedimos desse ano fazendo uma reflexão sobre as várias maneiras de encarar o final de um ciclo. Inspire-se!

Tchau, Brasil!
É com um pesar coletivo que nos despedimos da Copa do Mundo antes do que gostaríamos. E com o fim da Copa, também chega ao fim a série de matérias que fizemos para acompanhar o torneio com toque de Plenae. Falamos sobre os voluntários que fazem o evento acontecer e sobre a aposentadoria de um jogador!

Ciúmes, ciúmes de você!
Que atire a primeira pedra quem nunca sentiu um “ciuminho”. Seja do seu irmão, do seu colega de trabalho, dos seus pais, dos seus amigos e, claro, dos seus parceiros. Fomos entender a engrenagem desse sentimento tão humano quanto os outros, mas que pode ser bastante intenso. Como amenizá-lo? Venha ver!

Vitaminas, para que te quero?
Se você não toma um suplemento vitamínico, certamente conhece alguém que toma. A febre da suplementação vitamínica aparentemente veio para ficar, mas conversamos com uma especialista para entender os riscos envolvidos na prática de tomá-los sem indicação ou acompanhamento de um profissional. 
O misticismo está no ar
Nós adoramos a ciência por aqui, mas celebramos também todos os tipos de crenças que possam fazer bem para o indivíduo. Nesse mês, dedicamos uma matéria para falar sobre o Mapa de Nascimento, e vale a pena conhecê-lo. Também trouxemos palavras poderosas para usar no dia a dia e trazer mais propósito. 
Dicas, dicas, dicas!
Dicas nunca são demais! E finalizamos nosso ano com algumas bem valiosas para colocar em prática ainda esse ano, como caminhos para melhorar a memória e o mindful eating para ser colocado em prática nas festas de fim de ano. Se joga!
Ficamos por aqui com esse gostinho de quero mais que sempre nos acompanha. Para nós, ter você com a gente nessa jornada da qualidade de vida é um prazer impossível de ser colocado em palavras. Nosso muito obrigado e nos vemos daqui a pouquinho, nesse ciclo lindo que está para começar. Feliz ano novo!

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